O que Aristóteles nos diria sobre o prazer em saber-aprender?
"A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender mais." Aristóteles
Quando li essa frase, reconheci nela uma fonte de inspiração, mas em nosso cotidiano, frequentemente preenchido por inúmeros compromissos, passa a ser difícil o reconhecimento da ideia proposta por Aristóteles. Apesar disso, quando nos propomos a buscar o entendimento mais profundo daquela frase, percebemos o quanto ela é verdadeira. Podemos iniciar o entendimento , lembrando comentários afirmando que algumas alegrias são fruto de conquistas pessoais e essa proposta do filósofo grego, não é diferente. As situações de aprendizagem favoráveis promovem o prazer e motivação pelo saber aprender e nela o papel do professor/ mediador é fundamental, podendo ser favorecida com o uso de alguns critérios que compõe a Teoria da Modificabilidade Cognitiva, elaborada pelo psicólogo romeno Reuven Feuerstein , dos quais serão destacados : Competência Regulação e Controle do Comportamento A COMPETÊNCIA manifesta-se quando o indivíduo percebe que seu empenho na atividade que está realizando lhe trará resultados positivos e por isso, a sua persistência e perseverança se manterão firmes até a conclusão dessas , mesmos quando desafios maiores ocorrerem. Complementando viria o critério da REGULAÇÃO E CONTROLE DO COMPORTAMENTO, por ele, o indivíduo teria mais claro e inspirador o significado das palavras regulação e controle. O aprendente as entenderia como uma prática facilitadora da adequação do tempo, postura e estratégias às exigências de cada situação. Exemplificando : seriam prevenidos o não cumprimento de prazos para entregas de trabalhos escolares e a realização de outras tarefas do cotidiano, pois ele saberia que o comportamento procrastinador provoca redução da qualidade do resultado final daquilo a que propôs ou precisa fazer. Percebe-se então que indivíduos conscientes de sua COMPETÊNCIA e dos bons resultados trazidos pela REGULAÇÃO E CONTROLE DO COMPORTAMENTO, conseguirão alcançar a proposta da frase de Aristóteles, destacada no início deste artigo.
Claudia Cordeiro Pereira Mattos Taveira
Pedagoga e Psicopedagoga
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